terça-feira, 20 de julho de 2010

QUANTAS CANDIDATURAS SÃO PARA GOVERNADOR?

Nesses dias, em conversas com populares percebi que a maioria da população não sabe quantas candidaturas ao cargo de governador existem em Alagoas. Em uma outra conversa, uma professora do sistema de ensino estadual perguntou o porquê não tem uma mulher como candidata, nem no PT?

Atualmente, temos 27 partidos políticos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Várias deles já existem em Alagoas.

Quantas candidaturas ao cargo de governador existem?

São 6! O cargo de governador, Presidente e Prefeito é preenchido pelo sistema majoritário. 

1 - Tony Clóves, representante do Partido Comunista Brasileiro (PCB);

2 - Mário Agra, pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL);

3 - Jeferson Piones, representante do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB);

4 - Ronaldo Lessa, defendendo a bandeira do Partido Democrático Trabalhista (PDT);

5 - Fernando Collor, representando o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB);

6 - Teotônio Vilela, pelo Partido da Social Democracia Brasileiro (PSDB).

Quanto à questão de a população não saber quantas candidaturas existem, entendo que há muitos culpados, mas duas atitudes chamam a atenção. A principal decorre de a imprensa não destacar todas elas. No caso alagoano, percebe-se sem maior esforço que são constantemente focadas apenas três candidaturas. Ainda, a depender do jornal ou emissora que alguém lê ou ouve, uma dessas três candidaturas tem maior relevância, mesmo em aparentes “simples” comentários.

A outra causa da chamada invisibilidade eleitoral e até política é a falta de ações de massa dos partidos políticos. Os próprios partidos são os responsáveis por não construírem a própria visibilidade eleitoral. Os debates “acadêmicos”, “cartoriais”, “de gabinete” ou um outro adjetivo que seja dado, não tem a possibilidade de modificar substancialmente a situação social e, menos ainda, construir visibilidade eleitoral.

Quanto à questão da mulher também não é fácil. O Partido dos Trabalhadores tem candidata a presidenta, Dilma Rousseff. Mas no Estado não lançou candidatura ao cargo de governador e, portanto, aqui não tem mulher candidata para esse cargo. O estranho é que a maioria do eleitorado, no Brasil, em Alagoas e nos municípios, é mulher, mas essas quando se candidatam não são bem votadas. Diz-se, que dentre outras diversas causas, o machismo é a causa predominante, mesmo entre as mulheres. Um outro motivador prático é o “tempo” que a política “toma” ou a dedicação que a política exige de quem a pratica. As pessoas acham que o político tem um tempo maior que o de outros profissionais. Na última eleição, o PT lançou como candidata exatamente uma professora, Lenilda Lima, que apesar de ter sido bem votada, com mais de 108 mil votos, percebeu-se que as mulheres não apoiaram tanto uma candidatura mulher.

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