Nessa
data, 23 de Julho, mais conhecida aqui no Nordeste como "23 de
Santana", há exatos 64 anos eu nascia em uma bela e chuvosa madrugada de
quarta-feira, no Camaratuba, então povoado do Município Porto Real do Colégio.
Desde 31 de maio de 1960, o Camaratuba passou a ser povoado de São Sebastião,
com a criação deste Município.
Fui
o primeiro filho do casal. Ele nascido no próprio Camaratuba, e ela, nascida no
povoado Catinga, hoje já inexistente, próximo aos povoados Brejo Grande e o
desenvolvido Mumbaça, no atual Município Feira Grande.
As
informações são do meu saudoso pai, José Pereira do Bomfim, e de minha mamãe,
Creuza Maria do Bomfim, atualmente residente na cidade, em Girau do Ponciano,
na rua Delmiro Gouveira, 245, bairro Alto Cruzeiro, onde mantém o seu conhecido
Centro de Umbanda.
Do
1º casamento de meu pai e de minha mãe, tenho 2 irmãs, Antonieta, atualmente
residente no povoado Curralinho, próximo ao Camaratuba, e Claudinete,
atualmente residente na comunidade Taioba (?), região marisqueira do Município
Nossa Senhora do Socorro, em Sergipe.
Apesar
de tempestades havidas, nesses percorridos longos 64 23 de julhos só tenho a
agradecer, do Papai e da Mamãe do Céu, ao papai e a mamãe da Terra, além de
tanta gente, milhões desconhecidas, e algumas centenas conhecidas, aqui, ali e
acolá, e até mesmo em além mar.
Aliás, estrangeiros, mais especificamente, italianos, os conheci mesmo antes de aprender a escrever, via Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização), estas linhas.
Havia acabado de chegar a Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, e namorando uma garota, conheci o italiano, que namorava a irmã dela, que, juntamente com outros italianos, estão residindo em Belô ou Beagá, ou a Cidade dos Butecos.
Os italianos gostavam de tomar caipirinha, para mim então bebida desconhecida, e trabalhavam na construção da montadora de automóveis FIAT, em Betim, Município da região metropolitana de Belo Horizonte.
Assim, conheci e passeei no primeiro veículo montado pela FIAT no Brasil, o famoso e compacto 147, "duro como jegue", expressão que me enfurecia, pois, muitas vezes, em Alagoas, tinha viajado no veículo jegue, um homenageado semovente, imortalizado na voz de Lula, o Gonzaga, ou mesmo trabalho com o instrumento de trabalho jegue ou jerico, como era mais comum ser chamado.
Atualmente, Adriano, o Italiano, e Sandra, sua esposa e minha ex-cunhada, residem em Turim, na Itália, e a FIAT tornou-se uma das maiores montadoras de bons veículos, como o concunhado Adriano dizia que ela iria se tornar dentro de "uns" (balançando a mão) 30 anos.
Mas, falando de hoje, sábado, os 64 anos foram completados em grande estilo, na casa do meu compadre Joãozinho e da minha comadre Jenelva, e da minha linda afilhada Luana, e demais 3 irmãs: Bruna e Mara (...., estava trabalhando em Pernambuco), e o sobrinho Benjamin.
Bem...
A tarde-noite foi das mais festivas que