Nessa data e nessa manhã de São Pedro e de São Paulo.
Estávamos presentes nesse
triste, mas ainda não tão esperado, momento; também juntos te encontramos,
há cerca de 15 ou de 16 anos.
Mariana, novinha, tinha acabado de se "lambuzar" como uma deliciosa macarronada, na então Casa da Macarronada, no início da praia Pajuçara, lá em Maceió.
Mateus já grandinho e Paulo Henrique, já maiorzinho.
À noitinha, você, Laila, chorava por causa do abandono que sofreu.
Nenhum(a) dono(a) apareceu, mesmo havendo sido divulgado em rádio, o seu encontro e o local.
De Maceió ao Arapiraca, onde o doutor veterinário disse: “ela tem de 35 a 40 dias de nascida, mais está saudável; devia estar mamando ainda.”
Do
veterinário a São Sebastião, onde bem vivestes, dentro do possível.
Hoje, faria ou fez exatamente 15 dias, que, à tarde, você adoeceu, visivelmente.
Nesses 2 momentos ficamos cientes que tua vida estava chegando ao fim, mas tínhamos esperanças na tua recuperação, como eu, José Paulo do Bomfim, estou tendo, Laila.
Mas não foi possível!
Estás, dentro de um saco, enterrada.
Voltastes ao pó, que já fostes em algum momento.
À tardezinha de ontem, ele e ela cuidavam de ti.
Também esperastes o nosso retorno de Maceió, meu e Márcia, Dr. Paulo Henrique e Camilly, e Pedro Henrique, filho do jovem casal e nosso curioso netinho, que também é chamado de traquino.
Mariana, aqui, em casa, já estava.
Assim, a achamos e assim, chorando, a enterramos, juntos.
A Médica Veterinária, doutora Lara, realizou a consulta e colheu sangue para os exames laboratoriais.
O Médico Veterinário Doutor Fagner Catarino, muito atento, realizando o exame ultrassonográfico no entardecer de ontem, véspera de São Pedro, que tem a chave do céu.
O exame constatou uma situação que já comentávamos há algum bom tempo, sobre a precária saúde dela, Laila.
Que já estava bem velhinha e com dificuldades de caminhar e de enxergar. Observei bastante isto, em razão de estar em casa em recuperação de uma trombose e de uma cirurgia de próstata, por causa de uma hiperplasia benigna, felizmente.
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