A data de 7 outubro de 2011 foi escolhida para a construção das atividades do Dia de Ação Global contra os Paraísos Fiscais. O evento contará com a participação de mais de 40 organizações de inúmeros países. O objetivo da ação é combater a corrupção e a impunidade.
Inicialmente, falava-se muito na corrupção em si, que pode ser uma ação criminosa mesmo, do ponto de vista jurídico ou aética, ilegítima, de conivência etc.
Esse debate está bastante massificado na sociedade, sendo difícil alguém que não o conheça. Mas existem sérios problemas para o combate das atividades corruptas, pois muita gente está envolvida nessa situação, especialmente pessoas bem escolarizadas, que, porém, discursam e propagam que corruptos são os analfabetos ou os semialfabetizados.
Deve-se ficar atento para esse fato sutil e dissimulador: alguém que faz retórica moralista, mas está participando ou é conivente com a corrupção, fazendo parte do entorno corrupto. Atualmente, uma dimensão do combate à corrupção vem surgindo fortemente na sociedade, que é a impunidade reinante. Muita gente já entende que se não houver um forte esforço punitivo a atingir os corruptos de vários matizes, não haverá combate eficaz à corrupção.
“Paraísos fiscais” é a expressão usada para significar e conceituar os países que aceitam receber e “lavar” dinheiro oriundo da criminalidade, em razão de leis locais não definirem como crime mandar dinheiro de origem duvidosa para seus bancos.
Em torno de 60 países no Mundo, em todos os continentes, são tidos como paraísos fiscais, de maior ou menor magnitude.
No Brasil, uma das pessoas que mais usa os paraísos fiscais é Paulo Maluf, “ex-quase-tudo” nos mundos eleitoral, administrativo e político da direita brasileira.
Apóie essa idéia, assinando o manifesto do Dia da Ação Global contra os Paraísos Fiscais, enviando um imeio para lucidio@inesc.org.br
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