As ideias de gestão democrática e democracia participativa já têm, historicamente falando, média idade. Um dos instrumentos dessas democracia e participação seriam os conselhos estatais, nas esferas nacional, estadual, distrital e municipal.
Infelizmente, as composições e atuações, bem como os poderes e os resultados dos conselhos são bastante questionados, em especial por aqueles que prefeririam vê-los bem longe, mas não “posso dizer isso de público”, como ouvimos de um determinado prefeito.
Em Alagoas temos o Conselho Estadual de Segurança Pública (Cespal). Como nos demais conselhos, o seu surgimento trouxe bastante esperança à sociedade. Após anos de atuação, existem elogios escassos e bastantes críticas, não havendo, acredito, ainda uma média de opinião sobre o Cespal.
Há pouco tempo, uma nova direção do Cespal foi nomeada e empossada. “Renovou-se a esperança”, no falar de um governador, Teotônio Vilela, cuja gestão tem sido pautada por um imenso número de violência não combatido e nem apurado pelas políticas militar e civil.
O novo Presidente do Cespal, advogado Paulo Brêda, diz que o órgão irá fazer um diagnóstico sobre a situação da (in)segurança pública e auxiliar o gestor a resolvê-la.
Esperanças que para todos e todas nós renasce!
Mas nessa “bagunça”, que é o sistema de segurança estadual, e sem a firme decisão política de investir em diversos segmentos do sistema público de segurança ou de defesa social, muito pouco poderá ser feito.
Até porque um fenômeno que é algo de produção partidária, não poderá ser resolvido “apartidariamente”, como sonha o novo Presidente.
Daí, então, a desesperança poder vir ser agravada.
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