segunda-feira, 29 de março de 2010

CAMILA, FOSTES QUEBRADA OU QUEBRASSE?

Há algo estranhíssimo no ar!

Em Alagoas algumas cooperativas agropecuárias e agroindustriais eram ou são sinônimos de sucesso: Pindorama, em Coruripe, Ilpisa, em Palmeira dos Índios e Camila, em Batalha. O cooperativismo é sempre citado com uma das formas de os produtores venderem os seus produtos sem que haja a famosa figura do atravessamento e de boas práticas de princípios da economia solidária.
No entanto, o sucesso e a luta pelo poder não evitaram que a Cooperativa Agropecuária de Major Izidoro entrasse em bancarrota.
Quantas e quanta dívidas deixaram?
Fato sobre o qual as mídias têm divulgado algo e principalmente mostrado o aperreio em que estão os empregados, ou melhor, ex. Com certeza, o drama d@s empregad@s é imenso.
Estranho! Até no cooperativismo e no associativismo quando a gestão do capital falha ou rouba, @s empregad@s sofrem as conseqüências. Portanto, não basta apenas vigiar as ímprobas gestões públicas municipais, mas também as privadas e, dentre estas, até mesmo as que não almejam lucro individual, como uma cooperativa.
Por conseguinte, uma pergunta precisa ser respondida.
A CAMILA foi quebrada ou quebrou por si só?
Que se saiba, a rápida pergunta ainda não foi respondida. Se quebrada por má gestão, quem praticou esse crime? Se, quebrou-se, teria sido por ações do decantado deus mercado?
As poucas respostas poderão esclarecer os fatos. As explicações não amenizam o sofrimento d@s empregad@s, mas, ao menos, @s deixaria cientificad@s dos reais fatos motivadores do desemprego e do não recebimento de seus respectivos direitos trabalhistas.

Mas...
Algo muito estranho no ar há!
Uma cooperativa - além da diretoria e do conselho fiscal, eleit@s - é composta por tod@s @s cooperad@s, que são as pessoas que se juntaram e formaram a entidade para poderem vender as respectivas produções sem a presença de terceiros.
E há um grande silêncio público d@s cooperad@s da CAMILA.
Qual, então, a explicação para tanto e aparente prejudicial silêncio para toda uma categoria de produtores de leite e derivados?

E olhe!
@s cooperad@s não são nenhum d@s conhecid@s “Zé Ninguém”, como ouvi de uma das pessoas que conhece bem a história que vai se transformando em a estória da CAMILA.
Até onde e aonde eu sei, @s cooperad@s da CAMILA são grandes e médios produtores de leite ou fazendeir@s da chamada bacia leiteira e adjacências.
Afinal, o silêncio é a estranheza ou poderá explicá-la.

Que tal alguém barulhar?
Até mesmo o Ministério Público Estadual que tem o dever de atuar de ofício e, parece-nos, que não o fez.

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